terça-feira, 7 de setembro de 2010

Recordista de bilheteria...

... fiquei radiante ao ver a notícia:

Nosso Lar é recordista de
bilheteria nos cinemas brasileiros (R7)


Eu sou extremamente suspeita para falar do assunto, obviamente. Só o fato de, em tão pouco tempo, termos 3 filmes de perspectiva espiritualista nos cinemas brasileiros (o filme sobre a vida de Bezerra de Menezes, o filme sobre a vida de Chico Xavier e agora, Nosso Lar, baseado na obra recebida pelo Chico e escrita por André Luiz), já me deixou feliz da vida. Uma nova era inicia. Com mentes mais abertas, uma amplitude de consciência, menos preconceito, enfim, um novo tempo, o tempo do novo milênio. Finalmente.

Me emocionei vendo as imagens que, depois de ler o livro duas vezes, já pareço conhecer tão bem. Claro que o livro é muito mais detalhado, e é impossível colocar e explicar tantas coisas em um filme de 2h. Mas acho que o argumento do filme foi feliz. Só não curti muito os diálogos - o texto poderia ser melhor. Nada que tirasse a emoção das mensagens que ele traz: a de que somos os mesmos após deixar o mundo físico, que nossa mente nos leva a lugares inimagináveis (e podemos viver o inferno em qualquer lugar onde estivermos, e da mesma forma o paraíso, porque eles nada mais são do que as projeções do que acontece em nosso interior), de que podemos ser considerados suicidas mesmo sem usar uma arma ou uma forca, se não soubermos como cuidar da ferramenta mais importante que Deus nos deu nesta vida: nosso corpo.

E eu, que estou vivendo uma das etapas talvez mais sublimes da relação com o mundo espiritual, que é a maternidade, fiquei muito tocada ao pensar em tanta preparação que foi e está sendo feita para esse serzinho de luz vir ao mundo por meu intermédio. Ah, se as pessoas lembrassem que ha mais coisas entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia... se pensassem que só o bem transforma e que, mesmo que a benção do esquecimento nos afaste dos reais motivos de tudo que vivemos, nossa sensibilidade nos mostra sempre o caminho certo, se nosso coração nos guiar, que mundo maravilhoso teríamos.

Em Nosso Lar, aprende-se a livrar-se do orgulho, do egoísmo, do materalismo, das preocupações vãs, para dedicar-se ao bem, ao trabalho edificante, ao próximo, ao bem estar de todos, porque é impossível ser feliz sabendo que há alguém infeliz que só precisa de uma palavra de carinho para ter a vida transformada. Lindo.

Ainda estamos longe desta realidade - e por isso mesmo somos a Terra e não uma colônia de regeneração. Mas isso vai mudar, e depende muito de nós e das próximas gerações, que serão orientadas por nós. Olha quanta responsabilidade!

Me emocionei várias vezes (mesmo achando que os diálogos não mostravam a realidade daquela emoção, rs), e ainda me emociono ao lembrar de passagens do filme. Recomendo. Mesmo para quem for ver e acreditar ser só ficção, vale a beleza das imagens e a paz das mensagens. Para espíritas, então, é mais do que diversão, é um lembrete. Adorei.

Um comentário:

Ana Paula disse...

Eu quero muito assistir, vi trechos no jornal. Deve ser lindo! Preciso ler o livro tbém, mas primeiro tenho q terminar um que comecei da Zíbia.