sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Admirável Mundo Novo

E, finalmente, consegui deixar o sono de lado durante 5 minutos para contar a novidade: nasceu nosso ENZO! Nosso pequeno está hoje com 17 dias de vida e já estamos começando a nos acostumar, ambos, com a nova rotina. Só tenho uma coisa a dizer: ser mãe é tudo e mais um pouco que eu esperava. O Enzo é uma criança incrível, cheia de personalidade, mas muito bonzinho. Eu tinha medo de não ter leite e ele mama que é uma beleza, então imagina a minha felicidade.

O parto foi de cesárea, como eu já tinha falado, dia 09 de novembro e ele nasceu às 18h25, pesando 2450kg e com 46cm. Era um picutuxo e nenhuma das roupinhas RN (e eu tinha medo de nem chegar a usá-las) servia para ele. Hoje, ele já passou dos 48cm e está vestindo os macacõezinhos - dois deles já não servem mais! Olha que maravilha!

Olha, não vou dizer que cesárea não é uma coisa estranha. Eu passei uns 40 minutos com a certeza de que minha perna esquerda estava dobrada (porque foi a última sensação que tive antes da anestesia fazer efeito); não dói nada para fazer a anestesia (como o Dr. Stenio, chefe da anestesia do Hospital Santa Catarina, que cuidou de mim durante meu labor time, diz, o que dói mesmo é a punção da mão para o caso de precisar de soro: e É VERDADE!); a sensação dos médicos mexendo em você é estranha, e você fica meia horinha naquela expectativa: e aí, achou ele? Achou? Achou?
Mas nada, nada nesse mundo se compara ao momento em que mostram seu filho a você. Nós dois, David e eu, ali, parados (eu, obviamente, ele, de choque, rs), chorando, abobalhados olhando aquela coisinha roxinha chorando sem parar. Nosso filho. Enzo. Como a gente esperou por você. SEJA BEM VINDO. Na verdade, na hora, tudo isso passa pela cabeça e a gente só consegue chorar. E o David conseguiu dizer: "o cabelo dele é pretinho"... rs.

Nosso tão esperado bebezinho está sendo cuidado com todo amor e carinho. E já é amado pelas duas famílias, tanto tio e tia babando por ele, nossa. E a vovó Lange, que está aqui conosco me ajudando nessas primeiras semanas, é quase mais coruja que a mãe dele, rs.

Ah, um agradecimento gigante para o Dr Rogério A. Gomes, nosso obstetra querido, que me cuidou com todo o amor e carinho, antes e depois do parto, e que nos ajudou a trazer ao mundo nossa preciosidade. E também à equipe do Hospital Santa Catarina, fui muito bem tratada lá, todo mundo me ajudou muito!

Agora, estamos todos aprendendo a conviver, a cuidar sem se preocupar demais (falo por mim, que sou surtada, rs), amar sem superproteger, e conviver com opiniões diferentes, fatos novos, informações necessárias e outras nem tanto. Enfim, é uma aventura, realmente. E vai durar a vida toda. Porque como diz meu irmão João Gabriel, que começou a sua própria aventura de ser pai no ano passado: filho é que nem videogame, cada fase é mais difícil! rs.

Para ENZO LUCCHESE CHINELLATO:

você é algo assim
é tudo prá mim
é como eu sonhava

você é mais do que sei
é mais que pensei
é mais que eu esperava

baby
sou feliz, agora!

sábado, 6 de novembro de 2010

Despedida da barriga!

Enfim, a última semana chegou. Antes que defensores fervorosos do parto chamado natural me acusem de qualquer coisa, vou explicar: eu já fiz 2 cirurgias no local exato onde se faz uma cesárea, tenho histórico de pressão alta controlada no final da gravidez e meu médico acha mais seguro a gente aproveitar que o Enzo ganhou peso e que a placenta ainda está bonitinha e fazer o parto. E eu confio nele (coisa que é de incrível importância durante toda a gravidez). Ou seja, a não ser que o Enzo decida vir antes, num rompante da natureza, sim, eu farei uma cesárea para ter o meu bebê.
Eu respeito muito as mães que acreditam que a natureza deve comandar e que é importante sentir todas as dores do parto para finalizar o ciclo da gravidez, e também aquelas que acreditam que é menos traumático para o bebê sair do corpo da mãe de maneira, digamos, natural. Respeito muito. Mas a minha opinião é a seguinte: temos que fazer aquilo que nos parece mais cofiável e confortável naquele momento e para mim, a medicina pode nos ajudar em ambos os casos, tanto no parto "normal" quanto na cirurgia.

A única coisa com a qual eu não concordo é com o parto natural não acompanhado, feito em casa. O David e eu vimos um programa esses dias, na Discovery, falando sobre um movimento que existe na Inglaterra de mães que querem ter o direito a ter seus filhos em casa, sem médico, sem parteira, sem UTI. E eu pergunto: por quê??? Se você tem vários meses para procurar bons profissionais, que pensem da mesma forma que você, que tenham um comportamento e uma filosofia parecida com a sua, e decidir o lugar e as pessoas que vão te acompanhar, prá quê expor você e o bebê a qualquer risco???

Nesse mesmo programa, vimos dois extremos: uma mãe que teve o bebê na banheira de casa, com calma, tranquilidade (ela realmente estava se sentindo segura dessa forma, e até aí, "cada um é cada um"), em um parto quase sem dor; e uma mãe que berrava , na hora de ter o nenê: EU NÃO QUERO MORRREEEEEERRRR... Lembro que eu ri, mas foi apavorante. Aí eu pergunto: o bebê ouvir a mãe berrar que não quer morrer é mais ou menos traumático do que ele ser recebido por uma enfermeira que pega ele e limpa de forma mecânica, pois faz isso várias vezes ao dia? (sei lá, citei só um exemplo)

Acho que tem gente muito radical para tudo. Na minha família, já vi de tudo. Minha avó teve 6 partos normais sem anestesia. Minha mãe, 4 normais, 3 deles com anestesia. Minhas tias, normais com anestesias e cesarianas... e tem gente de todo tipo: traumatizada, não traumatizada, e acredito que, se fizermos um estudo profundo e psicológico, vamos encontrar motivos bem maiores do que o parto.

Foto by Roberta Teixeira

Prá mim, o mais importante é: estar se sentindo segura, confiar no médico e no método que ele sugerir, confiar no hospital, ter decidido isso em conjunto com o pai da criança, para que ele também se sinta seguro e lhe passe confiança, e estar confortável com todo o processo. Fazendo um retrospecto.... hum... tudo checado. Ou seja, vai ser lindo de qualquer forma.

Ah, e vamos fazer o teste do pezinho completo, por garantia. Porque segurança nunca é demais para nosso pequeno Enzo!

E está chegando a hora. Pensem assim: a esta hora, semana que vem, teremos um berrentinho nos braços. QUE LINDO!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Cada passo, um flash!

Agora é assim: um dia pressão alta, outro, pressão láááá embaixo! rs. É, chegou a 9 x 6, e eu caindo pelos cantos. Dose do remédio diminuída, as coisas começam a melhorar. Hoje foi tirar sangue, quarta é entregar um exame gigantesco de urina, quinta tem o doppler definitivo e sexta marcamos a data. Será? Isso se ele não decidir vir antes, claro.

Aiai, cada passo um flash. Hoje, quase desmaiei na paulista, rsrsrs. Mas tá chegando a hora... e eu não consigo me aguentar de excitação. Vem, Enzinho, vem que a gente tá te esperando!!!