segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Da escolinha e suas viroses

Eu demorei para escrever. Muito, eu sei. E há tanta coisa passando pela minha cabeça esses dias que vou ter que dividir os assuntos. Isso se conseguir. Se não conseguir, vai tudo misturado aqui mesmo, rs. Pensei, repensei, pensei de novo. Prós, contras, opiniões alheias, bem estar dele, meu bem estar, bem estar financeiro da casa, tudo, tudo, tudo. E decidi colocar o Enzo na escolinha. Finalmente. Parece que ele estava até pedindo isso, sabe? Querendo mais atenção, novas musiquinhas, mais passeios. Do tipo: e aí, mamãe, vamos ficar nessa coisa nana nenê quanto tempo? Rs.

Foi mais de um mês de escolha. Pesquisa. Opiniões de novo (sempre, né? Rs). E a relação atenção com as crianças + proximidade de casa deu o primeiro lugar no podium para a Castelo Encantado. As tias são umas fofas e consegui vários depoimentos de mães cujos babies estão lá há anos, e desde bem cedo, e adoram. E depois de muito sofrimento (meu, óbvio), chegou o fatídico dia da adaptação. Resumindo - 1º dia: chororô + 1 hora de brincadeiras; 2º dia: chororô + 2 horas de brincadeiras; 3º dia: chororô + 3 horas de brincadeiras. Até que a tia disse: “ele chora 5 minutos e o resto do tempo fica bem, pode deixá-lo o período todo aqui”. Cara da mãe: :O

Aí, quando estava me recuperando do trauma de “meu filho não me quer mais”, eis que ele começa com uma diarréia feroz, de causar assadura (a primeira da sua vida) feia e febrinha. Médico = VIROSE! Caracas, me disseram que indo prá escolinha ele começaria a ter viroses, mas assim, na primeira semana? Nem bem passou meu trauma de adaptação de escolinha começa o trauma de primeira virose do filho??? Vou te contar, viu. E pior: a coisa cada dia tinha um sintoma diferente. Moral: no fim, virou uma faringite. “E ele tá com bastante secreção no pulmão, viu, mãe, então vamos dar antibiótico”. Ah tá, suuuper cool.

Imagina seu filho, todo cuidadinho durante 9 meses, leitinho materno, nada de gripes e resfriados, no máximo febres de vacinas e diarréias de dentes nascendo, vai prá escolinha, pega virose, fica magriiinho e com aquele olhar paraaaado. Morri.......

....... pronto, nasci de novo. Sim, porque virose passa. A gente tem que ter paciência, acordar mil vezes de madrugada (e olha que dizem que são só os primeiros meses de vida do bebê, rs), dar os remedinhos, e esperar. Ah tá, morrer um pouquinho a cada dor, cada febre, cada choro. Mas acordar no dia seguinte no salto da alma, pronta prá mais uma. E o que é pior: dá aquela vontadezinha de “já que foi assim melhor não ir prá escolinha, né?”. Mas não, há que ser forte e destemida e lembrar que é preciso pagar o leitinho do baby e as fraldas e lenços umedecidos e pomadas e roupas e sapatos e guardar dinheiro prá faculdade dele, e levá-lo de novo à escola.

E lá fui eu, bravamente. Me consolando: ele vai chorar, tá? Porque ficou a semana inteira grudado em você, então ele vai chorar muuuito. Aí eu entrego ele prá tia, chororô, portão se fecha. E cadê o chororô??? Cadê os berros da criança que não pode viver longe de mim? Cadêêê??? Rs. Moral da história: eu estou aqui desconsolada, tentando me concentrar no trabalho que não é pouco, depois de uma semana que me consumiu a alma (estou, literalmente, um lixinho ambulante, rs), e ele deve estar lá rindo e brincando com os amiguinhos. Porque obviamente se não fosse assim a escola teria ligado. Teria, né? :}

3 comentários:

Ana Paula disse...

hahahhahahaha

Ai como dá saudade ficar longe dessas criaturinhasss.

. disse...

Motivo pra comemorar..
Passando pra conhecer e já seguindo para poder voltar mais vezes.
Um ótimo final de semana.
Beijos,
Dany, Danielle
www.danydanielle.blogspot.com

Sensibilidade a navegar com poesias disse...

Parabéns pelo Blog...


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