Foi mais de um mês de escolha. Pesquisa. Opiniões de novo (sempre, né? Rs). E a relação atenção com as crianças + proximidade de casa deu o primeiro lugar no podium para a Castelo Encantado. As tias são umas fofas e consegui vários depoimentos de mães cujos babies estão lá há anos, e desde bem cedo, e adoram. E depois de muito sofrimento (meu, óbvio), chegou o fatídico dia da adaptação. Resumindo - 1º dia: chororô + 1 hora de brincadeiras; 2º dia: chororô + 2 horas de brincadeiras; 3º dia: chororô + 3 horas de brincadeiras. Até que a tia disse: “ele chora 5 minutos e o resto do tempo fica bem, pode deixá-lo o período todo aqui”. Cara da mãe: :O
Aí, quando estava me recuperando do trauma de “meu filho não me quer mais”, eis que ele começa com uma diarréia feroz, de causar assadura (a primeira da sua vida) feia e febrinha. Médico = VIROSE! Caracas, me disseram que indo prá escolinha ele começaria a ter viroses, mas assim, na primeira semana? Nem bem passou meu trauma de adaptação de escolinha começa o trauma de primeira virose do filho??? Vou te contar, viu. E pior: a coisa cada dia tinha um sintoma diferente. Moral: no fim, virou uma faringite. “E ele tá com bastante secreção no pulmão, viu, mãe, então vamos dar antibiótico”. Ah tá, suuuper cool.
Imagina seu filho, todo cuidadinho durante 9 meses, leitinho materno, nada de gripes e resfriados, no máximo febres de vacinas e diarréias de dentes nascendo, vai prá escolinha, pega virose, fica magriiinho e com aquele olhar paraaaado. Morri.......
....... pronto, nasci de novo. Sim, porque virose passa. A gente tem que ter paciência, acordar mil vezes de madrugada (e olha que dizem que são só os primeiros meses de vida do bebê, rs), dar os remedinhos, e esperar. Ah tá, morrer um pouquinho a cada dor, cada febre, cada choro. Mas acordar no dia seguinte no salto da alma, pronta prá mais uma. E o que é pior: dá aquela vontadezinha de “já que foi assim melhor não ir prá escolinha, né?”. Mas não, há que ser forte e destemida e lembrar que é preciso pagar o leitinho do baby e as fraldas e lenços umedecidos e pomadas e roupas e sapatos e guardar dinheiro prá faculdade dele, e levá-lo de novo à escola.
E lá fui eu, bravamente. Me consolando: ele vai chorar, tá? Porque ficou a semana inteira grudado em você, então ele vai chorar muuuito. Aí eu entrego ele prá tia, chororô, portão se fecha. E cadê o chororô??? Cadê os berros da criança que não pode viver longe de mim? Cadêêê??? Rs. Moral da história: eu estou aqui desconsolada, tentando me concentrar no trabalho que não é pouco, depois de uma semana que me consumiu a alma (estou, literalmente, um lixinho ambulante, rs), e ele deve estar lá rindo e brincando com os amiguinhos. Porque obviamente se não fosse assim a escola teria ligado. Teria, né? :}