quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Porque eu não gostei de Avatar e Feliz Ano Novo

Vou tentar fazer um texto mais curtinho hoje pois estamos deixando a casa bonita para receber 2010. Afinal, é um visitante que vai ficar por aqui os próximos 365 dias!!!

Ontem finalmente fomos ver Avatar. E como minhas expectativas tinham sido jogada nas alturas por milhares de críticas (profissionais e de amigos), claro, me decepcionei. Na verdade, fiquei decepcionada quando, lá pela metade do filme, eu comecei a ficar meio incomodada na poltrona - tipo: "não vai acabar logo essa sequência de guerrinha"? rsrsrs.

Eu fiquei, na real, dividida entre o fato de que o filme é realmente muito bonito, com todas aquelas cores e seres, uma cultura construída especialmente para a história e a conexão dos seres Na'Vi com a natureza e tal, e a minha sensação de que havia alguma coisa errada ali.
Quando o filme terminou, me senti um pouco enganada, sabe? Exemplos: a necessidade de conexão com a natureza, em tempos de aquecimento global pré-2012, para a sobrevivência já não é novidade, não gostei do fato de que o escolhido por ewya para estar entre os Na'Vi fosse o americanóide revoltado e babaca, ao invés do cara que passou 2 anos estudando aquela cultura, querendo estar ali, e também não gostei do fato de que os Na'Vi, apesar de sua profunda ligação com a energia da natureza que os circunda, são guerreiros, caçadores.
Assim sendo, se o conceito fosse mesmo levado à risca, eles não deveriam tem uma vantagem assoladora sobre aqueles humanos ridículos que, ao invés de estudar os meios de defesa dos Na'Vi, simplesmente acreditavam que suas armas seriam superiores? E aquele coronel americano, fazendo piadinha como se estivesse no Vietnã ou no Iraque, ou, como diria meu maridinho, num filme do Rambo? (quero jantar em casa, vamos acabar logo com isso? Qual é... façam-me o favor).
A idéia é boa. A produção do filme realmente foi impecável e vai levar umas dezenas de estatuetas no Oscar 2010. Mas como entretenimento, me fez raciocinar demais, me deixou incomodada, sei lá. Fui esperando sair de lá deslumbrada.
Algumas questões ficaram martelando na minha cabeça: então ignorância é sinônimo de bom coração? Então é preciso ser selvagem para estar em sintonia com a energia que nos circunda? Não seria muito melhor pensar nos Na'Vi como um povo realmente mais evoluído, que não se assustasse quando os terríveis americanos chegassem com seu armamento pesado, como ratinhos indefesos que serão salvos por um, pasmem, americano que decidiu ser um deles??? Sei lá, viu.
Achei meio apologia ao bom ignorante, o que vale é o coração bom, não precisa se esforçar não, no fim você vai vencer porque já é o escolhido mesmo e blábláblá. Você merece tudo simplesmente porque foi decidido, dane-se se há quem se esforce mais.
Ah, sei lá. Se minhas expectativas não fossem tão altas, talvez eu tivesse me divertido mais, como aconteceu com outros filmes recentes. Prefiro não comentar.
Me alonguei de novo. Ando prolixa... rs. Mas enfim, deixa eu terminar de arrumar tudo para 2010 que vem aí. E nos falamos no ano que vem.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Em busca da sabedoria perdida

Hoje é o penúltimo dia do ano de 2009. Ao abrir meus olhos pela manhã, fiquei pensando no significado disso sendo que a contagem do tempo é algo criada pelos homens. De qualquer forma, precisamos de um momento para recuperar o ar... se até as máquinas precisam de um boot de vez em quando, imagine nós, que andamos a mil, vivendo, aprendendo, sofrendo, sorrindo, esperando, amando, doendo, crescendo...
Talvez a contagem do tempo tenha sido criada exatamente para que a gente possa pensar na vida sob uma perspectiva menos abrangente - nossos corações ainda espiritualmente infantis sentiriam-se mais oprimidos com a grandeza que a existência implica. Aos poucos, estamos perdendo as amarras, conquistando um mundo mais humano, mais amplo. Mas imaginem há anos atrás como eram ainda mais limitadas nossas noções de espaço e de futuro.

Amanhã será como um sopro de ar. Vamos inflar nossos pulmões a máximo, ganhando fôlego pra novos 365 dias. Vamos fechar os olhos e pensar seriamente nas nossas expectativas, no que conseguimos conquistar (por mínima que seja a mudança, e contam mais as interiores) este ano e no que pretendemos para o ano que inicia.
Hora de fazer planos, hora de contabilizar sucessos e fracassos, hora de colocar para fora sentimentos reprimidos, hora de preparar o espírito para um novo ano letivo. Mas não vamos nos enganar, no dia primeiro de janeiro de 2010 seremos os mesmos de hoje, os mesmos de amanhã. Já me peguei frustrada ao acordar depois do reveillon, depois de tanta expectativa, e ver que nada mudou.
Ainda teremos os mesmos sonhos, ainda teremos os mesmos defeitos, ainda teremos os mesmos medos, afinal ninguém muda da água para o vinho, da noite para o dia. Porém, se isso nos consola, sempre teremos nova chance. Em 2009, eu tinha me prometido aprender a nadar (sim, eu não sei, vergonhaaaa) e voltar a cantar.
Ao invés de me arrepender, prefiro dizer que tive outras prioridades. E fico feliz porque assim ao menos duas metas para 2010 eu já tenho, fora outras interiores e ainda maiores, mas essas eu guardo para mim.
Sei que tem gente que vai enfiar o pé na jaca. Que acha que ficar doidão é a melhor forma de esquecer as frustrações e tudo que pretendia ter feito e não conseguiu. Ou de tudo que achava que era seu e lhe foi tirado. E tanta coisa a mais. Mas eu acredito seriamente que essa é a atitude mais boba que pode existir.
Nada melhor do que centrar o pensamento, refazer mentalmente suas metas para 2010 e entender a si mesmo, onde falhou e onde poderá ser melhor, fazer melhor. Sou mais velas acesas, incensos perfumados, orações sinceras e sorrisos de alegria porque a vida continua. O resto vem, pode acreditar.


domingo, 27 de dezembro de 2009

Terminei Amanhecer...

A despeito de todas as críticas que me fizeram (não sabia que as pessoas se importavam tanto assim com o que eu leio e consumo, rs), eu peguei o primeiro emprestado, comprei o segundo e o terceiro e ganhei o último de natal. E concordo plenamente com o que disse uma outra leitora da saga: vou sentir saudades de Bella e Edward.
Sim, eu gostei de Crepúsculo. Minha mãe ficou brincando comigo os 2 meses que eu levei para terminar a leitura (obviamente por causa da demora do correio e do natal), dizendo que eu estava lendo os mesmos livros que minha afilhada de 14 anos. E nem sei se é verdade - quer dizer, acho que ela só está vendo os filmes e colando posters (provavelmente do lobo Jacob) pelo quarto.
Na verdade, como já tentei falar em dois posts anteriores, eu quero muito ser livre para gostar do que eu quero e que me faz feliz, e ponto final. Nossa, foi péssimo ver o olhar de desaprovação das pessoas à minha resposta para "o que está lendo?". A maioria esmagadora nem leu o enredo dos livros. Vê notícia na tevê e nos blogs sobre fãs enlouquecidas, atores bonitinhos (e como, uau!), orçamentos exorbitantes e resultados volumosos nos cinemas e torcem o nariz.

Eu nem sabia direito do que se tratava, vi o filme em casa, enroscada no meu maridinho, achamos meio adolescente mas muito fofo. E aí decidi ler o livro. E só. Depois comecei a ver como as pessoas comentavam, falavam, mas aí, eu, sem saber de tanta coisa em torno da saga, já estava perdidamente apaixonada pela história, torcendo prá Bella deixar de ser medrosa e se jogar na imortalidade e, principalmente, totalmente intrigada com o estilo de narrativa simples e envolvente da autora.
Depois de terminar tudo, e já ter vontade de reler umas partes prá entender direito como ela criou algumas lendas e histórias, acho que entendo porque é tudo tão interessante... Os livros falam sobre algumas coisas que mexem mesmo com o coração, e não apenas de amor - também desprendimento, empenho, respeito às diferenças, coragem, coisas extraordinárias, como seguir o próprio coração ou dar a própria vida para ver a felicidade de quem se ama, todas essas coisas especiais estão permeando a história de seres fantásticos.
E vivemos em um mundo que celebrizou poucos, massificou tudo, nos deixou apáticos. Nos sentimos tão pouco, tão pequenos. Ansiamos tanto e somos tolhidos pelo autoritarismo cultural, pelos padrões que devemos seguir para sermos aceitos.
A possibilidade de ser especial, de ser importante para um determinado grupo, de pode escolher seguir aquilo que se ama, e, principalmente, não aceitar simplesmente as regras ditadas, mas tentar modificar o mundo para melhor, nem que seja seu pequeno mundo, funciona como um imã para quem quer ir além.
O livro começa com cada ser em seu próprio grupo: vampiros, humanos, lobisomens, vampiros que matam humanos, vampiros "vegetarianos". E essa menina extraordinária, que se acha simples demais, mas que nem por isso deixa de seguir o que lhe diz o sentimento, acaba por unir todos aqueles que são bons e até mesmo conquistar o respeito de quem ainda não se adequa à convivênvia.
O mundo muda por causa dela. Por ela ser especial. E o que ela tem de especial? Ela aceita o que não pode mudar e tira coragem de onde não existia para mudar o que considera injusto. Mais do que uma história de amor para os românticos invejarem, é uma história de coragem, estima, amadurecimento, escolhas, construção.
Meu irmão disse que "fui longe" nessa análise. E talvez eu tenha ido mesmo. Só sei que terminei o livro diferente, com outros olhos para o mundo. Acho que é assim quando adquirimos cultura, não é mesmo? Seja ela de que estirpe for...

Obs. Marquito, to pronta para "Vampire Diaries"... rs.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Música, sempre música

Eu não consigo imaginar viver sem uma trilha sonora. É incrível como os sons mexem comigo... lembro até hoje de ter saído na sala durante a cena interminável e cruel de um filme, e ter voltado rapidinho assim que eu fiquei só ouvindo. Pq gritos, ruídos, lamentos, são extremamente envolventes e aterrorizantes.

Por isso, quando eu leio, por exemplo, eu imagino os sons, e depois, ao ouvir músicas, eu cabo encaixando histórias nelas! Ai, como isso me faz feliz. Se não sou boa com instrumentos, ao menos sou uma ótima ouvinte. Escuto de tudo. Claro que tenho, como disse no outro post, minhas preferências, mas me considero extremamente eclética.

Tenho uma lista de reprodução no meu celular chamada DANCE. E é porque quando eu escuto aquelas músicas especificamente, eu sinto uma vontade imensa de dançar. E como é bom. Juro que tem gente que me acha louca no metrô – mas eu ando vivendo segundo aquela máxima que diz: “dance como se ninguém estivesse te olhando”... sabe?

Aí, ao lado de clássicos, como You Spin me ‘Round e I Wish You Would (AMO), tenho algumas velharias, como When Tomorrow Comes, do Eurithmics. Mas como eu disse, eu gosto de música – tem que me tocar, não precisa ser a mais eudita...rs. Tanto é que as duas últimas aquisições são extremamente pop e confesso que às vezes me pego cantando e as pessoas olhando...rs.

A Sweet Dreams, da Beyoncè (não gosto muito do estilo dela, mas ô mulher prá ter voz, caramba), me pegou de jeito: “you’re a sweet dream or a beautiful nightmare, either way I don’t wanna wake upo n you”... ui. To ouvindo e fazendo uma força absurda durante minhas viagens prá não bater o pezinho e mexer a cabeça, sabe? Rsrsrsrs

E a outra é Forever, do Chris Brown. Ele é um moleque babaca que fica batendo na namorada freakazóide Rihanna, detesto eles, mas preciso confessar, quando escuto, dá vontade de fazer moonwalking! rs.

Ou seja, eu sou doida mesmo, mas sou feliz. Adoro ficar de bem com a vida, e se preciso for, ouço música bobinha mesmo. E saio rodopiando por aí...

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Em homenagem à Monica...

... eu, versão 2010!!!

Sem medo de ser feliz!!!

domingo, 13 de dezembro de 2009

Multi informação

Nem sei se essa palavra existe. Se não, acabei de inventar... é que eu acredito que obter informações variadas, diferentes, faz com que a mente consiga fazer com elas muito mais coisas interessantes do que uma mente que está focada apenas em determinada coisa. Sei lá, eu sempre fui a favor de ver, ouvir, ler, conhecer de tudo. Quer dizer, nem sempre - só depois que eu cresci! rs.

Na verdade, percebi isso no dia em que comer cebola frita me deu um prazer imenso. Isso porque passei minha infância inteira separando a cebola do resto da comida. E um dia percebi que eu gostava de cebola, apenas nunca tinha tentado comer porque não gostava da sua aparência (que coisa mais emblemática, hein?!).

Quer ver outra coisa que eu perdi durante uns 20 anos da minha vida? Côco. Hoje, adoro cocada, bom bocado, quindim, hummmm. Mas eu não suportava côco. De nenhum jeito, inteiro, ralado, em doces, bolos. Éca. E quando eu abri minha mente para o mundo dos alimentos e temperos etc., eu simplesmente gostei.

Ontem, estávamos conversando, meu irmão, eu, o Roger e a Fabi, sobre as discussões que estão acontecendo sobre o que é ou não possível de ser consumido com o tal vale-cultura do governo brasileiro. Bem, aprendi na faculdade, com vários autores (e isso me faz crer que o ensino é válido, e que ele faz falta a quem não tem diploma, mesmo para grandes profissionais), que cultura é toda construção de conhecimento.

Cada país, cada povo, cada grupo tem sua cultura particular. Há a cultura erudita, a popular, a folclórica, a marginal, mas é tudo cultura, não é? Então que me desculpem os intelectualóides, mas revista é, sim, cultura (independente do segmento), gibi é sim cultura (e um grande mercado para roteiristas, desenhistas e arte-finalizadores), e é bom ler, ouvir, ver, conhecer de tudo um pouco, para poder ter idéias formadas sobre as coisas, mas com o mínimo possível de preconceitos.

Eu sou uma leitora voráz (porque gosto e leio muito, mas também porque leio muito rápido). Gosto de boas histórias. Gosto de boas leituras. Gosto de bons autores. Adoro os clássicos. Gosto de ver como desenharam determinada época - e é exatamente por isso que também gosto de moda e de saber por meio dos costumes como um tempo se portava e quais os significados implícitos nas mínimas coisas.

Mas também sou curiosa e gosto de saber o motivo pelo qual um livro vira best-seller, por exemplo. Leio livros de vendas, livros de ficção, livros-reportagem. Livros com figuras e até livros infantis me deixam caidinha. Eu leio e só. Até bula de remédio, rs.

Música? Tenho minhas preferências e o que está no meu mp3. Maaaas, eu escuto quase tudo. E se alguém vem como uma novidade, antes de dizer "éca!" eu vou lá ouvir. E é por isso que entre as minhas músicas preferidas estão clássicas, rocks, pops, estrangeiras, nacionais. Gosto de tudo que me toca. De tudo que tem a ver com o momento que estou vivendo.

Tem coisas que eu odeio? Lógico que tem. Mas eu odeio porque escutei e não gostei. Ponto. E sei que tem um monte de gente que gosta, então... tudo bem!!! Aprendi a andar com várias turmas desde cedo. Entre meus amigos sempre teve quem era metaleiro, quem curtia ouvir pagode, as meninas que gostavam de axé e funk e o pessoal do forró.

E muitas vezes, eu fui a festas em que não estava rolando o som que eu curtia só porque a companhia era boa. Pessoas são melhores que coisas, que sons, que tudo. Porque são a causa primeira de tudo. São os construtores da cultura. E quem não aprende a observar com delicadeza e respeito as pessoas, não saberá jamais apreciar a cultura de verdade.

É horrível conversar com quem acha que sabe tudo. E normalmente essa pessoa não sabe mais do que nós, só pensa que sabe. E é horrível estar por perto de quem só te julga, o tempo todo. Eu gosto de pessoas de mente aberta, que agem assim: "vc gosta disso? Eu não gosto. Mas tudo bem".
É péssimo quando sentimos que a pessoa te diminui por você não pensar como ela. Eu acho muito bonito conviver com as diferenças. Claro que a seleção natural dos gostos acaba colocando a gente perto de quem pensa parecido. Mas, de qualquer forma, seria muito chato se todos pensassem da mesma forma, gostassem das mesmas coisas.

Aprendi uma grande lição casando com um dj. Que ama Techno (talvez mais do que ama a mim... rs). Eu não gostava de música eletrônica. E descobri que eu NÃO CONHECIA música eletrônica. E por isso tinha preconceito, que me cegava e não me deixava conhecer. É sempre uma bola de neve - você não gosta porque não conhece porque não gosta porque não conhece porque...

Então, queria poder dizer ao mundo: ABRAM SUAS MENTES!!! OLHEM PARA O DIFERENTE, PARA O DESCONHECIDO, COM O DEVIDO RESPEITO. E QUANDO DECIDIREM QUE AQUELA NÃO É SUA PRAIA, AINDA ASSIM DÊEM UMA VOLTA POR LÁ COM SEUS AMIGOS DIFERENTES DE VEZ EM QUANDO. É NOS MOMENTOS MAIS DESPRETENCIOSOS QUE DESCOBRIMOS PRECIOSIDADES!!!

Como eu não posso gritar, posso escrever. Pronto, falei!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A pedidos!

Tudo bem, Aninha... eu pago king-kong prá você ficar feliz! rs. Olha a gente na festa da Monica, visual aos 80 (a foto não mostra bem, mas estava rolando um rabo-de-cavalo espevitado e uma franjinha crespa, e meu irmão jura que eu estava a minha cara quando tinha uns 15 anos... rs. Que horror!).


Devaneios sobre o romantismo...

Hoje eu li uma crítica da minha amiga fofa Thata sobre o filme Lua Nova (e ela pode falar, porque sei que leu todos os livros, rs) e fiquei pensando por que será que histórias de amor similares fazem tanto sucesso, especialmente com as mulheres, e praticamente e com algumas exceções, independente da idade. Falo de amores impossíveis (ou quase), que superam o tempo, que geram reviravoltas, que pedem grandes decisões e renúncias, que mexem com a alma, com o coração e com o corpo das pessoas.


Particularmente, eu gosto de histórias de vampiros - fiz meu trabalho final sobre cinema na faculdade com o na época recém-lançado DRÁCULA DE BRAM STOCKER e, confesso, torci pelo bandido, rs. Que Keanu Reeves que nada, eu queria era que o Drácula acabasse com a angústia e a busca secular pela sua amada. Vai, Winona, fica com o Drácula, vai! rs.


Lembro até hoje da fala que mais me marcou: "I've crossed oceans of time to find you". Fala sério, quem resistiria? E não é o mesmo que Edward Cullen dizendo a sua Bella: "Eu não poderia viver em um mundo onde você não existisse" ? Você fica torcendo para que a próxima fala seja: "só uma mordidinha", rsrsrs, mas isso é outro filme, quer dizer, desenho... rs. Em uma realidade em que as relações estão tão superficiais, passageiras, individualistas e deixadas em segundo plano por buscas pessoais (carreira, dinheiro, sucesso, prazer), não é de se estranhar que muita gente ainda suspire por histórias de um amor profundo e puro.

Obviamente, há quem ache um saco a história "açucarada" de amor e queira mesmo é que a mocinha fique com o cara musculoso, desencanado e moderno. Mas a verdade é que o romatismo requer uma dose de existencialismo, um quê de melancolia, um ar de seriedade, dúvidas, choro, coração batendo apressado e outras coisas mais. E nessa hora, esperando que aconteça o tão esperado beijo na tela, lembramos que há algo além da supeficialidade da vida.

Claro que ninguém consegue ficar apaixonado para sempre, que declarações de amor feitas a todo instante perdem a intensidade e que no dia-a-dia o que conta é mesmo a cumplicidade, a simplicidade, a compreensão das diferenças. Mas lá de vez em quando, a vida há que ter um certo romantismo, uma certa batida descompassada no peito. Que seja no dia dos namorados, que seja sem perceber, que seja pela mesma pessoa. Mas romance é um temperinho danado de bom.

Por isso eu sigo buscando boas histórias de amor. Vendo filmes que me levam às lágrimas, lendo histórias de um amor profundo que inspiram, e tudo mais. Nada que, láááááá de vez em quando, uma dose extra de 24h não cure. rs. Adoooooro.

E só prá lembrar Romeu + Juliet (e olhem que eu já era bem grandinha quando vi váááááárias vezes - trilha sonora linda, fotografia espetacular, e apesar do Di Caprio ser o Romeu, eu adorei foi o john Leguizamo como Teobaldo), mas essa imagem é espetacular:

Pride can stand
A thousand trials
The strong will never fall
But watching stars without you
My soul cried
Grieving heart is full of pain
All of the aching

'Cause I'm kissing you, oh
I'm kissing you, Love

Touch me deep
Pure and true
Gift to me forever

'Cause I'm kissing you, oh
I'm kissing you, Love

Where are you now? 'Cause I'm kissing you I'm kissing you
(Kissing You - Desree)

Obs. e acho um saco quem fica dizendo que vampiro tem quer ser assim ou assado, não brilha no sol e blá blá blá. Licença poética, meu bem, deixem os escritores em paz! rs

sábado, 5 de dezembro de 2009

Ainda Madonna?

Aconteceu tanta coisa por esses dias que eu não tive mesmo tempo de escrever nada por aqui (momento teen: "não que alguém se importe..." rs). Mas agorinha mesmo estava eu aqui vendo TVZ (já confessei antes que vejo mesmo, fazer o quê. Entre vídeos bons e péssimos (não vi nada espetacular ainda), Madonna, sempre Madonna, com seu Celebration.
Eu gosto de Madonna, confesso.


Entre algumas coisas non-sense e excessos, muitos excessos, eu acho que ela é antenada, está sempre um passo à frente e, não adianta, é uma das maiores lançadoras de moda do mundo. Pop star máxima. Mas vendo Celebration, confesso que me decepcionei. Ela não aparece dançando com o povo, como sempre, está lá, sozinha com sua super-production, montadérrima, parecendo 30 anos mais jovem, sempre.

E a galera lá, dançando. Aí, de repente, eis que surge Jesus Luz (é ele, né? Pelo menos eu acho...) de DJ. E ela chega, rola um clima, um beijo, e ela o dispensa para volta a ficar solitária no cromaqui. Será o retorno da material girl, com suas masturbações, a pose de bossy e tudo mais? Sei lá se, porque não sou fã, estou por fora das últimas, mas eu achei que ela tinha partido, há algum tempo, para algo mais classudo.

Não sei, pode parecer besteira minha (e quem for fã e ler isso que me desculpe, juro que não é cisma), mas achei que ela ficou meio vó ali, forçando um pouco a barra, sabe? rs. Pronto, falei.

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E hoje tem festa anos 80 de aniversário da Monica. Eu montei um figurino bacanérrimo, com cabelo pompom e tudo... rs. Mas no way eu coloco foto aqui. Deixa o bafo prá quem estiver na festa, vai beber e esquecer tudo mesmo... rs.

Só sei que a gente vai dançar e muito. Ao som de Madonna também. Mas e aí:? rs