quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Sorteio bacanérrimo!

Pessoas, olha que fofa a Van, que vai sortear um vestido da Lelete (sim, a mesma de quem eu comprei um e que é uma fofa foférrima - podem comprar dela que eu agarantio...rs):

Blog da Vanessa Patrício - Moda e Beleza - entrem e se inscrevam!!! Dica da minha amigona do coração Ana Paula*.

Adoro receber boas notícias logo cedo! ;)

Fui.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Sabedoria


Minha avó, mulher desse meu avô, é um exemplo forte para mim. Ela tem 84 anos e, para mim, já transcendeu. Ela sempre diz: “A mente é um rádio, meu filho, com várias estações. Muda de estação, Rodrigo. Vai para a música clássica. Sai daí”.

Rodrigo Santoro para TPM

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Eu tenho medo do ser humano!

Estava na Renner do Jardim Sul (aliás, cuja vendedora do provador nos atendeu muito mal, parecia de saco cheio) com a minha sogrinha, no caixa, já pagando as comprinhas dela, quando uma senhora parou do nosso lado. Ela estava visivelmente inquieta e, como eu ainda ia passar uma peça que eu tinha comprando e o caixa do lado estava vazio, eu, gentilmente (ao menos eu pensei que era gentileza), indiquei à ela que fosse no outro caixa - lhe pouparia tempo de espera! Primeiro, ela me encarou terrivelmente. Pensei que não tinha entendido o que eu disse e repeti. Sabe qual foi a frase que saiu dela? POR QUE EU IRIA AO OUTRO CAIXA? VOCÊS FARÃO ALGUMA ESPÉCIE DE COQUETEL AINDA?

Eu fiquei tão sem reação, pois numa hora dessas você jamais espera que a pessoa vá responder à sua tentativa de ser gentil com uma grosseria sem tamanho.

Ela ainda resmungou que teria que andar até o outro lado e blábláblá. Até que a vendedora a chamou e ela foi. Meu Deus, o que está acontecendo com a humanidade? EU TENTEI AJUDÁ-LA, FAZER COM QUE ELA FOSSE ATENDIDA MAIS RAPIDAMENTE - EU PODERIA TER IDO PARA O OUTRO CAIXA, PARA JÁ PAGAR O QUE EU TINHA COMPRADO, MAS ACHEI QUE DEVIA CEDER O LUGAR A ELA. Imagina, que ingenuidade.

Enfim. Eu tenho medo do ser humano, que está ficando cada vez mais arredio, umbiguento e porco-espinho. Pronto, falei.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Luzes da cidade

Enquanto ando
Sigo os faróis
Pálidas de dia
Gritantes à noite
Às vezes enchem de vazio a multidão
Enquanto ando
As luzes cegam
Às vezes assim é mais confortável

sábado, 17 de outubro de 2009

O que faz você feliz?

Como a propaganda diz: "O que faz vocÊ feliz?". Alguém aí já parou para pensar nisso hoje? Com quanta coisa desperdiçamos nosso tempo, nosso esforço, nossa energia? Esquecemos, aos poucos, de dar importância às coisas mais simples, e às pessoas.

A cada dia me deixa mais abismada como todos aprenderam (ou seriam desaprenderam) a esquecer que vivemos em sociedade - no trânsito, nas ruas, no metrô, nas empresas. As pessoas vêem apenas o seu próprio lado da questão, quando TUDO, absolutamente tudo tem no mínimo dois lados - o nosso e o do outro. Já pensaram como a vida seria mais simples e fácil se todos vivessem com essa idéia de sociedade intrínseca, e agissem para o bem comum.

Ficar do lado certo da escada, dar passagem a alguém, não colocar o lixo na frente da casa do vizinho, separar o lixo para reciclagem, gastar menos água, ouvir quem precisa de ajuda, parar um minuto do nosso dia para ajudar alguém, seja com algumas palavras de conforto. Não é preciso nada extraordinário, não é preciso superpoderes.

O que é preciso é esquecer um pouco de si mesmo. Esquecer um pouco do consumismo desvairado, incentivado pelo capitalismo, esquecer um pouco de tentar tirar vantagem das coisas, ganhar um pouco em cima dos outros, empurrar com a barriga tarefas que não são importantes para nós.

Sim, é preciso viver bem. Todo mundo quer ser reconhecido pelo seu trabalho, ganhar dinheiro justo, tem um bom carro, uma casa para morar, poder educar bem os filhos, viajar para conhecer lugares diferentes de vez em quando, visitar a família, vestir-se bem, ter computador, celular, e tudo que deixa nossa vida mais fácil.

Mas não podemos fazer dessa busca pelo conforto algo que supere nossa humanidade. Achar mais importante ser promovido do que ser procurado por um amigo que sofre nos deixa mais frios, mais distantes, mais sofridos.

No final, estamos todos a sós com nossas consciências. O que queremos ter em mente? Que fizemos o trabalho bem feito, que aproveitamos cada minuto não apenas para ser felizes, mas para fazer os outros felizes?

Uma nova era se aproxima. As mudanças poderão ser mais ou menos hostis, poderão até mesmo ser sutis, mas o efeito deles em nossas almas será devastador. Aqueles que estiverem apáticos ao nosso lado humano certamente levarão um choque.

Isso porque, no final desse nosso tempo de lutas e expiações, os heróis serão muito mais humanos do que imaginamos.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Eu estava vendo o TVZ (é bom para se atualizar com as "bobarias", mas sempre tem uma ou duas músicas boas, então vale), quando me deparei com isso:

http://www.youtube.com/watch?v=Us-TVg40ExM

LINDO!

E aí descobri que Playing For Change é um movimento. Adoro movimentos pela paz, que reunem pessoas de todo o mundo, mostrando o colorido da vida. O site mostra como funciona o movimento e dá para ver os vídeos: www.playingforchange.com.

E esse é um pedaço (acho) do documentário: http://www.youtube.com/watch?v=u6S3RTmXGRw&feature=channel No TVZ tá passando só Stand By Me, que aliás acho uma das músicas mais lindas de todos os tempos!

Para alegrar um pouco a alma.

Gratidão é a palavra-chave. Sei lá que número de aprendizado é esse, já perdi a conta!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Vida eterna

Quem somos diante da imensidão da vida? Para entender o que nos acontece, os significados, os resultados, as razões que trazem cada acontecimento.

Eu tinha medo. Muito medo da morte. Não da minha, mas de enfrentar a "perda" de alguém que amo. Mesmo sabendo que a morte como a conhecemos não passa de uma transição, de uma mudança de estado da matéria e se é fim, é fim apenas para esta existência, esse estágio da vida. Mesmo assim, eu tinha muito medo.

Nas minhas infinitas sessões de terapia (sim, porque o melhor da vida é a gente se conhecer) eu sempre discuti isso. Meu apego à situação atual da vida, às pessoas que amo, e até mesmo ao que tenho - sim, eu sou apegada. Não me acho materialista, mas sou apegada.


E aí, do nada, vem um acontecimento desses e tira a gente da zona de conforto. Para quem não sabe e me lê (e aí acho que merece saber porque ando tão melancólica), meu pai foi diagnosticado de câncer no pulmão há menos de um mês. Com cinco pontos de metástase. Os médicos tentaram reforçar os pulmões e deixá-lo forte para tentar quimioterapia, mas não houve tempo.

Ele ficou uma semana em coma induzido na UTI e eu tive a honra de largar tudo de lado e estar lá, cada minutinho, para ver se ele estava o mais confortável possível e se todos estavam fazendo o melhor para ele. Acreditamos que o melhor foi feito. Mas seu corpo ficou frágil e não suportou a pressão do câncer. Ele deixou esse mundo ontem à noite, silencioso, num último sopro de vida que se esvaiu sem que pudéssemos perceber.

Foi tão rápido e repentino, para um jovem forte de 55 anos, que aqueles que não estavam lá conosco custam a acreditar que aconteceu. E mesmo eu, que estava lá all the time, às vezes me pego pensando...

Infelizmente, não pude estar lá com minha mãe quando ele se foi, nem estarei no enterro - parece que ele quis me poupar desta parte, embora nesse momento eu quisesse muito estar lá. Estamos todos tristes, obviamente, mas sabemos que todos se vão no momento certo, e cumprem nessa Terra o papel que devem cumprir.

Então o que desejamos a ele é que ele agora esteja melhor, que se recupere e que em breve possa voltar a aprender. Pois é isso que somos, eternos aprendizes...

Meu amor me disse ontem uma frase linda: que "só quando as pessoas se vão é que percebemos o quanto delas nos preenchia". Toda morte deixa um pequeno vazio, que precisa ser preenchido com amor, compreensão, saudade e muito trabalho para o bem.

Durante esse tempo de UTI, conheci várias histórias. De gente que morre, de gente que vive, de gente que vai para lá e não volta, de gente que volta sorrindo feliz. E percebi algo que na verdade eu já sabia, mas que nossa vida corrida, nossa condição social, nosso consumismo exagerado, tudo isso nos faz esquecer: NO FIM, SOMOS TODOS IGUAIS.


Meu pai, a primeira desembargadora do estado de Santa Catarina, uma menina de classe média, um senhor pobre, um rapaz quase sem família. Todos ansiando pela mesma coisa: um tempo a mais de vida. Esquecendo coisas, bens, situações e correndo atrás de cada segundo que a vida ainda lhes reserve.

Nem todos conseguem um tempo a mais. Mas certamente todos têm o tempo que é necessário a seu aprendizado individual. Se hoje estou triste, me consola saber que aprendi. Saber que fiz o meu melhor. Que esqueci as brigas, as diferenças, as desavenças e amei, incodicionalmente, até o último minuto.

Ajudar aos outros e a si mesmo faz muito, muito bem. E a morte deve também ser um aprendizado importante, um passo rumo à maturidade espiritual. Não posso dizer que estou curada do meu medo, longe disso. Mas que hoje ele é um pouco menor do que ontem. Isso, é.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Quando gira o mundo

Tem coisas que a gente não consegue entender. E se tenta demais, enlouquece (ao menos eu acho). Então, o jeito é confiar. A fé faz maravilhas com o ser humano, dá força, coragem, resignação. Sem conformação, o ato de ter fé é o jeito que a gente tem de seguir em frente acreditando que há um futuro melhor, que há um poder maior que nos assiste, que nos guia, que nos protege.
"Deus dá o frio conforme o cobertor" diz a música. E eu acredito muito nisso - a gente só vive aquilo que precisa viver, dentro das nossas escolhas, do que trilhamos, do que aceitamos. E vamos assim, acreditando, acreditando...

Esta semana será crucial em nossas vidas. Ao mesmo tempo que a fé nos dá força, ela nos pede o desapego, deixar de pensar em nós mesmos e aceitar aquilo que for melhor para cada um - porque quem é que sabe aquilo que nos compete? Só Deus, só Deus.

Eu espero honestamente que o sofrimento seja menor, eu espero honestamente que nossa fé seja grande o suficiente para plantar em nossos corações a esperança e a compreensão. E que tenhamos um dia bonito amanhã. Seja ele como for.

Amém.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

On the edge...

A gente já cantava isso em 1981:

"Cause love's such an old fashioned word
and love dares you to care for
the people on the edge of the night
and love dares you to change your way
of caring about ourselves
this is our last dance
this is ourselves
under pressure *

Quem sabe não está na hora de acordar, hein?

* Under Pressure foi gravada pelo Queen em parceria com David Bowie (adoro) - li que foi a primeira colaboração do Bowie com outro artista. Prá mim, de longe uma das melhores músicas de todos os tempos.